01 maio, 2010

Tradução: Entrevista para SHOXX vol.208

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Créditos: kiniro-ageha.

Não apenas sobre o novo single, eles também falam um pouco sobre o show que fizeram em comemoração aos 5 anos de banda, pena que é pouca coisa.


Q: Antes de tudo gostaria de ouvir de cada um de vocês suas impressões sobre o show de 5 anos que vocês fizeram no outro dia.
Mao: Apesar do título ter sido “Rebobine a TRISTEZA”, eu acho que não conseguimos mostrar tudo o que aconteceu conosco durante esses cinco anos em apenas um show. Além do mais, cantar 36 músicas seria extremamente difícil de fazer! (risos) Entretanto, o tema era ultrapassar meus próprios limites, mas sem deixar de dar o melhor de mim e no final foi bom arriscar tudo.

Q: Então qual foi a maior motivação para você ultrapassar seus limites?
Mao: Foram as vozes do público. Foi porque aquelas vozes estavam lá que eu não conseguiria parar até o último momento.

Q: E durante o show, você realmente sentiu como se tivesse voltado 5 anos atrás?
Tsurugi: Eu com certeza me lembrei. E ainda vieram muitas emoções das 36 músicas. Entretanto, kagerou foi a única música que me deixou uma grande impressão. Essa musica não só marca uma data especial de quando foi feita, mas é também uma música muito especial prá mim. Então, quando eu toco essa música, eu consigo me virar para o público que sempre nos apoiou, e toco para retribuir esse sentimento. De minha parte sempre tem um ‘mais’ no meu pensamento, mas também existe um grande ‘menos’ do outro lado, e com isso tem um lado do meu coração que parecer prestes a se quebrar a qualquer momento. Mas dessa vez, nesse show de 5 anos de aniversário, tinha esse público nos apoiando, o que me ajudou a encarar meu papel como guitarrista do Sadie. Eu ainda não posso dizer que atingi meus 100 pontos e que estou satisfeito com meu nível, embora ainda não possa fazer tudo do meu jeito.
Kei: Nesse show em que comemoramos 5 anos, quando eu olho para trás, vejo que fizemos bastante coisas fora do comum. E ainda revivemos o momento de quando eu entrei na banda. Mesmo que eu tenha me tornado um membro de Sadie pelo meio do caminho e não tenha participado do primeiro show deles no Osaka BIG CAT, eu acho que foi nesse momento (quando ele entrou na banda) que o Sadie realmente começou. Por isso o show mexeu tanto comigo. Acima de tudo, Meisai foi tocada com um sentimento diferente naquele dia. Foi difícil tocar 36 músicas, mas era isso que queríamos que o público assistisse. E como conseguimos chegar a esse nível, as emoções estavam correndo profundamente e com isso ganhamos mais um pouco de confiança em nós mesmos.

Q: Então ultrapassar os seus próprios limites se tornou um novo objetivo?
Kei: Eu acho que é como consertar as partes que não foram suficientes e repetidamente evidenciar os seus próprios limites.
Aki: Honestamente falando, quando eu subi no palco pela primeira vez, minhas pernas estavam tremendo. Mas isso não vem ao caso. Com esses 5 anos que passaram, eu acho que consegui me dar alguma liberdade. Nesses 5 anos tudo o que tive a oportunidade de fazer foi combinar-me com Kei e com os outros, acreditando que isso era algo muito importante. E, em uma observação pessoal, isso não foi nenhum problema para minha força física.
Mizuki: Como esperado (risos). Foi maravilhoso poder tocar no mesmo palco em que fizemos nosso primeiro show. Entretanto, foi completamente diferente, ainda que no mesmo lugar. Com as músicas, foi fácil dizer em que época aquilo aconteceu. Para mim, Sadie é minha primeira banda. Seja ir para uma turnê ou para o estúdio de gravação, tudo é como uma primeira vez para mim. Sem ter noção de nada no começo, eu fiz tudo ao extremo até agora… Esse não é o objetivo final, mas para essa parte até aqui, foi um ótimo show, eu acho. Eu estou mesmo feliz pelo fato de que todas as pessoas que foram nos ver estavam realmente ‘balançando’ o lugar.

Q: Pessoalmente, eu achei que as palavras que o Mizuki-san disse ao final do show deixaram uma impressão muito forte.
Mizuki: Não, não, eu não disse nada muito grande (risos). Mas aquelas palavras simplesmente saíram, mostrando o quão bem eu me sentia por ter feito aquele show.

Q: Vocês viram alguma coisa quando tudo ficou silencioso?
Mao: Eu acho que foi todo o trabalho árduo e a felicidade que passou durante esses 5 anos e nosso desejo de começar mais uma vez desse palco.
Aki: Eu gostaria de fazer cada momento que compartilhamos durantes os shows ainda mais intenso. Eu sempre pensei desse jeito também.

Q: Aliás, Sadie está começando novamente daqui, então nos diga, que tipo de música será DRESS e qual o conceito por trás disso?
Aki: Mais do que somente um conceito, Mao surgiu com o termo dress (vestir) e nós começamos a partir dessa imagem.
Mao: Se vestir, é o mesmo que se apresentar, igualando-se a mostrar-se ‘nu’. Não é nada mais do que um título. O que eu queria mostrar com isso, era que devemos jogar fora as mentiras de quando vivemos e mostrar as coisas que realmente importam dentro do seu coração. Com esse sentido, o título se tornou Dress. Isso também inclui o pensamento de retornar ao nosso primeiro sentimento (de estar em uma banda), depois desses cinco anos que passaram.

Q: Não é um pouco assustador se desnudar dessa maneira e mostrar seu verdadeiro eu?
Mao: Claro que há esse caso também. Bem, mas quando fazemos um número considerável de coisas diferentes como uma banda, as coisas que parecem assustadoras para nós diminuem. Há também um tipo de auto confiança que ganhamos ao longo desses cinco anos. E há também esse sentimento, de que nós queremos realmente provamos do que somos capazes.
Mizuki: Mesmo que as pessoas que criaram o título desse cd tenham sido eu e o Mao-kun, quando olhamos todos os outros singles, percebemos que não tínhamos uma canção intermediária como essa. E bem, incluindo nossa perspectiva sobre esse assunto, queríamos criar algo novo como isso. É uma música que, quando eu paro prá pensar sobre ela, se tornou bem interessante com suas partes não tão intermediárias.

Q: Vocês realmente trouxeram o entusiasmo de querer tornar isso maior.
Mizuki: Ah, isso também. Certamente isso é algo em que estivemos pensando bastante nos últimos dias. Eu acho, também, que uma parte disso influenciou enquanto fazíamos o Dress.
Tsurugi: Com essa música, as partes mais calmas e o forte refrão são certamente diferente das outras músicas que criamos até agora, eu acho. Foi bastante divertido fazer todos os arranjos e tão interessante também, já que pra mim, não havia esse tipo de expressão até agora. Pessoalmente, eu queria criar um ritmo maravilhoso com a guitarra. Só que, para não ferir nem o vocal e nem a melodia, eu tentei fazer uma junção com acordes de guitarra que fossem indispensáveis para a música. Eventualmente parece que todos os sons ao redor da voz do Mao estão se unindo como se fossem um só, até a parte final.
Kei: Isso também se encaixa com o tema, da forte nudez. Ainda assim, eu acho que nesse ponto, o poder de auto defesa é nulo. Para mim, todo o poder para nos defendermos vem do coração, e quando você está ‘nu’ dessa forma... Bem, mas mesmo assim, acredito que dessa forma não há como criar nenhuma ilusão ou espaços vazios, e foi com esse sentimento que eu tentei atravessar o estilo de Sadie e tocar com uma certa agressividade. No final, acho que realmente consegui trazer à tona a parte mais profunda do meu coração.

Q: A próxima música, Forbidden, foi originalmente criada por Tsurugi-san.
Tsurugi: Essa música parece que se tornou algo típico de um guitarrista (risos). A única coisa com que eu estive bastante preocupado nessa música foi trazer à tona o desconhecido de todos os outros membros. Acho que essa é uma canção que apenas traz à tona o ‘eu’. Além disso, eu tentei fazer a guitarra beirar nossa atmosfera, que foi o mesmo que fiz quando gravamos GRUDGE OF SORROW e The Trend Killer. Enquanto os riffs de guitarra estão ondulando durante a introdução, há mais um fluir, uma seqüência de guitarras para o resto da música. Com isso tudo eu acho que o resultado foi bem atraente.

Q: O melódico refrão é realmente algo que deixa uma impressão. Adiante, acho que é bastante interessante o modo que stormy heaven é completamente diferente das outras duas músicas.
Aki: Quando estávamos pensando sobre o Dress, pensamos que o Mao tinha a maior intensidade na música principal. Por isso, com relação a essa música, nós a fizemos com base em uma performance ao vivo. Entretanto, não colocamos somente essa forma de se estar ao vivo, mas também pensamos em inserir algumas partes intermediárias, que foram tiradas da Dress para se encaixar as outras músicas.

Q: Quando escuto essas músicas, tenho novamente a impressão de que Sadie é uma banda bastante interessante. Mais do que isso, depois desse lançamento, uma nova turnê vai começar. Vocês poderiam dizer algumas palavras sobre isso?
Mao: Nós passamos o nosso 5º aniversário como uma virada em nossas vidas, sem nenhuma perda, e mesmo que isso não signifique começar tudo de novo a partir daqui, a mudança dos nossos corações girou em torno de uma só vontade, com o desafio dessa nova turnê. O último show vai ser realmente nossa primeira performance one-man, onde eu gostaria que pudéssemos revelar tudo o que iremos ganhar durante essa turnê, sem arrependimentos.

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